terça-feira, 28 de agosto de 2007

Fraguinha (Candal - Coelheira - S. Pedro do Sul)

Pode parecer impossível mas tenho que recomendar a todos este fantástico parque de campismo que dá pelo nome de FRAGUINHA.


Mais uma vez eu, a linda Gatinha e o pequeno Alex Miau (sem esquecer todas as outras maravilhosas pessoas que partilharam deste nosso fim-de-semana) decidimos conhecer este parque em plena serra da Arada.


O parque da Fraguinha é muito mais do que um vulgar parque de campismo, devo dizer que serão muito bem recebidos pelos seus proprietários (Sr. Eduardo, Sra. Milú e pelo Miguel), o ambiente é algo de extraordinário (tipo familiar), situa-se a 100 km da cidade de Aveiro. Para todos os que pretendam um sítio belo, relaxante e com condições fora do normal (diria que são excelentes) não procurem mais vão até ao Parque de Campismo Natural da Fraguinha.

Espero que desfrutem bastante deste belo local…

Até breve.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Outeiro Alto (Cabril – Gerês)

Pois é a linda Gatinha já começou a trabalhar, agora só vamos explorar estes belos recantos do nosso Portugal ao fim-de-semana. Recebemos o convite de uma amiga para ir até ao Outeiro Alto - Cabril (para os mais desatentos fica no paraíso conhecido como Gerês) para fazer canyoning (actividade que acabamos por não realizar) ao invés decidimos desfrutar da natureza e das belas piscinas naturais que encontramos.


Posso dizer que valeu por tudo. Já agora conheçam a famosa ponte da Misarela.



Adoro-te linda Gatinha, obrigado!!!

Paredes de Vitória

Depois de uma semana passada em pleno pirinéu, eu e a linda Gatinha, decidimos pegar no Catmobile (01/08/07) e ir curtir uns relaxantes dias junto a praia. Escolhemos para tal a “muito famosa” praia de Paredes de Vitória.
Para quem desconhece tão “famosa” localidade devo acrescentar que fica a 6 km da desconhecida praia de S. Pedro de Moel (direcção Sul). Fica a minha recomendação da praia, da localidade e do parque de campismo

Espero que gostem do local…

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

PIRINÉUS 2007

Poderia estar a descrever todo o que vive nestes seis dias (de 24 a 29 de Julho) passados nos Pirinéus, dizer que vale o sacrifício de percorrer fantásticos vales e escalar magníficas montanhas. Em vezes disso deixo-vos com a indicação de três páginas que de alguma forma descrevem a magnitude desta aventura.







Os 18 montanheiros!!!!



segunda-feira, 6 de agosto de 2007

EU VOU!!! E TU???

Pois bem!!!

Espero que as férias estejam a correr hiper-bem...

Tenho que confessar uma coisita, eu e a bela Gatinha já adquirimos os nossos e vocês estão a espera de quê???

Peço desculpa, esqueci de dizer do que falo...

O músico australiano, Xavier Rudd, vai estar no próximo dia 2 de Setembro na Sala 2 da Casa da Música no Porto.


Eu e a linda Gatinha já confirmamos a nossa presença e TU???

quarta-feira, 11 de julho de 2007

O Avarento ou A Última Festa – Comédia em Cinco Actos

No passado domingo (8 de Julho) a Gatinha e o Miau decidiram ir ao teatro. Escolheram a peça (O Avarento ou a Última Festa), entram no seu “Catmobile” e numa viagem hiper-sónica chegaram ao seu destino ou seja ao Teatro Nacional São João (para os mais desatentos este belo edifício situa-se na cidade do Porto).

"«O Avarento ou A Última Festa – Comédia em Cinco Actos» resulta da combinação de dois factores: em primeiro lugar, Ricardo Pais convidou o Teatro Praga a realizar uma co-produção com o Teatro Nacional São João; em segundo, José Maria Vieira Mendes propôs à companhia interpretar a sua versão do clássico «O Avarento», de Molière.

A combinação surtiu efeito e entre o dia 27 de Junho a 8 de Julho que o Teatro Praga esteve em cena no TNSJ (Teatro Nacional São João), com «O Avarento ou A Última Festa – Comédia em Cinco Actos», nesta que é a sua estreia em termos de companhia no Porto, e que parte da reescrita que o dramaturgo português fez de uma das últimas comédias de Molière. Uma versão “livre e esquiva (leia-se: insolente)” de um daqueles textos teatrais considerados canónicos, mas que surpreende pela contemporaneidade visível na linguagem textual, no espaço cénico e no próprio elenco. De Molière e do século XVII, são poucas as frases ditas pois, segundo o actor Pedro Penim (o forreta Arpagão), o dramaturgo “faz pilhagens de outros textos, alguns dos quais estão bem identificados [«Édipo» de Sófocles, «Os Irmãos Karamazov» de Dostoiévski ou Dom Dinis e a Cantiga de Amigo - Ai flores, ai flores do verde pino], em paralelo, com uma linguagem muito actual, de 2007”, onde não faltam alusões à crise económica mundial, às taxas de juro cobradas pelos bancos, ao desemprego, à União Europeia, aos impostos... e tudo num diálogo, por vezes, “insolente, rápido, agressivo, violento e também poético”.


Nesta construção da escrita, a participação dos actores da companhia ficou-se por “sugestões residuais”, como fez saber Patrícia Silva, que em palco veste a personagem de Mariana (amor de Cleanto ‘Romeu Runa’, filho de Arpagão), ao que Cláudia Jardim (‘Elísia, filha de Arpagão’) acrescenta: “digamos que fomos cobaias e isso notou-se no terceiro acto, onde o Zé foi escrevendo à medida que íamos trabalhando a personagem”. Também ao nível do cenário, as intervenções são maioritariamente de Vieira Mendes e, uma vez mais, assentam em elementos actuais que descrevem os locais inerentes à história, como a casa de Arpagão e de Mariana, o jardim ou a oficina do engenheiro Maleiro, pretendente de Elísia, interpretado pelo actor Marcello Urgeghe. Não falta por isso um Citroën 2 cavalos de cor laranja, onde no vidro da frente figura um calendário típico das oficinas, um túmulo que reporta à ausência da mãe, a casota de um cão, o quarto decorado com posters de celebridades do cinema e outras, bem como a constante passagem de imagens de filmes projectadas numa tela, um sofá prostrado em frente ao televisor ou ainda uma mesa antiga que acolhe um sistema de som, cuja banda sonora alternativa impõe, em determinadas alturas da acção, uma pausa no diálogo. Nesta versão “livre e esquiva”, as diferenças geracionais que são o motor da intriga em Molière acabam por estar na mesma geração, uma vez que a dicotomia velho/novo só é perceptível pela distribuição das personagens, dada a jovialidade do elenco.

«O Avarento ou A Última Festa – Comédia em Cinco Actos» vem assim no seguimento da trilogia que José Maria Vieira Mendes tem feito sobre as relações entre pais e filhos, a temática do conflito que pode ou não ser geracional. O leque de personagens fica completo com D. Alzira, mãe de Mariana, interpretada pelas actrizes Paula Diogo/Sofia Ferrão; Anselmo, o criado de sete ofícios, pelo actor Rogério Nuno Costa e Varela, o preceptor de Elísia e Cleanto. Nesta co-produção com o Teatro Nacional São João, Vieira Mendes voltou a seduzir o Teatro Praga com um novo texto, depois do espectáculo «Super-Gorila», de 2005. Um desafio que só poderia ser interpretado por esta companhia, que se distingue pela desconstrução que faz das convenções teatrais. As próximas apresentações estão agendadas para Janeiro de 2008, no Convento da Saudação, em Montemor-o-Novo, nos dias 4 e 5, e no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, de 11 a 19, respectivamente."

In “O Primeiro de Janeiro” versão digital


Em seguida o Miau e a fantástica Gatinha decidiram percorrer a Rua Santa Catarina, mergulhando na cavernosa "FNAC", procurando por preciosos manuscritos e afins. Esta maravilhosa saga terminou com uma bela "francesinha" no Capa Negra II.

Se valeu a pena???

Tenho pena de quem perdeu "O Avarento ou A Última Festa – Comédia em Cinco Actos".


quarta-feira, 27 de junho de 2007

Ali Farka Touré

Pioneiro de uma linguagem nascida dos blues, em diálogo com heranças profundas das músicas do Mali, Ali Farka Touré foi um dos primeiros músicos de latitudes e longitudes exteriores aos eixos convencionais do mundo pop/rock com quem Ry Cooder trabalhou. O músico, de 67 anos, morreu em Março de 2006, de "doença prolongada", na sua casa, no Mali.

Ali Farka Touré não será contudo apenas lembrado como músico. Os tuaregues do norte do Mali recordá-lo-ão sempre como um dos que mais activamente lutaram pela paz durante a rebelião que protagonizaram nos anos 90. Eleito Presidente da Câmara da sua cidade natal, Niafunke (nas margens do Níger), deu também sinais de fuga ao livro de estilo habitual nos políticos.


Com discos lançados internacionalmente desde os anos 80, só em 1994 a sua música mereceu transversal e unânime reconhecimento. Talking Timbuktu afirmou-se como registo de referência no panorama da world music. Esse álbum, assinado em parceria com Ry Cooder, valeu-lhe um Grammy, prémio que repetiu no ano passado, com In The Heart Of The Moon, de parceria com outro nome famoso da música do Mali: Toumani Diabate.


Touré partilhava com outros músicos, entre os quais John Lee Hooker, um gosto por vozes profundas e ritmos mid-tempo, tocando frequentemente com acompanhamentos discretos e reduzidos ao essencial. Contudo, e apesar das marcas evidentes de linguagens "rotuladas" como bluesy na sua música, defendeu sempre que tinha raízes em tradições musicais do Norte do Mali, mais que de ecos colhidos nos Estados Unidos. Espantosamente, Ali Farka Touré era mais conhecido no estrangeiro do que no Mali...

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Chirgilchin (throat singing)

Da remota e isolada República Russa de Tuva, entre a Mongólia e a Sibéria, a mítica música ancestral do folclore asiático interpretada pelos exóticos “Chirgilchin”. Semelhante à música mongol e aos cantos budistas tibetanos, a música de montanha de efeitos etéreos, que o grupo “Chirgilchin” apresenta baseia-se em cinco variantes diferentes de “throat singing”, uma forma de canto tradicional que se desmultiplica em várias tonalidades vocais, e utiliza o cavalo como inspiração para os seus ritmos vocais e percussivos.

Atmosférica e hipnótica, a “throat singing”, apesar de difícil de definir por palavras, pode descrever-se como uma música produzida pelo ressonar de sons baixos na garganta, criando uma assombrosa melodia, muito semelhante ao som de uma flauta.



Reconhecido como o nome mais emergente da musicalmente fértil cidade de Kyzyl, “Chirgilchin”, que em tuvano significa “milagre”, é constituído por quatro elementos, designadamente por Mongoul-Ool Ondar, exímio praticante de seis estilos de “throat singing”; Aldar Tamdyn, director da National Tuvan Orchestra of Tradicional Instruments e vencedor do Festival Internacional de Música Popular de Tuva na categoria de melhor instrumentista, e também ele o artesão de todos os instrumentos usados pelo grupo; Igor Koshkendey, solista do grupo e vencedor do “Grand Prix of International Competition of Throat Singing” em 1998; e Aidysmaa Koshkendey, único elemento feminino da formação e também ela vencedora de várias competições de canto em Tuva.



Arte ancestral, mágica e repleta de enigmas e mistérios, o “throat singing” de Tuva representa uma das mais fascinantes formas musicais em vias de extinção. Baseando a sua arte numa sofisticada técnica em que são explorados os harmónicos vocais, manipulando volume e timbre com a posição da boca e da língua, os representantes desta arte causam grande impacto no Ocidente pela espectacularidade das suas actuações.



Reprimida ao longo dos anos, foi com a queda da União Soviética que a mítica música ancestral tuvana recuperou a identidade e conquistou uma nova margem de progressão que hoje se reflecte nas inúmeras digressões internacionais que já levaram os “Chirgilchin” a actuar para centenas de plateias lotadas em Itália, Bélgica, Holanda, França, Finlândia, Noruega, Estados Unidos da América, Nova Zelândia ou Canadá, entre outros.

SONHO...

"I have a dream"!!! Quem é que nunca ouviu está frase??? Para os mais distraídos posso dizer que foi Martin Luther King quem a proferiu em Agosto de 1963, na cidade de Washington D.C. (E.U.A.).


Mas não é sobre esse SONHO que pretendo falar, mas sim sobre um só meu. Quero partilhar, convosco e em especial com uma linda GATINHA, o meu sonho de conhecer a TANZÂNIA.
Para quem desconhece a Tanzânia é um país da África Oriental, limitado a norte pelo Uganda e pelo Quénia, a leste pelo Oceano Índico, a sul por Moçambique, pelo Malawi e pela Zâmbia e a oeste pela República Democrática do Congo (fronteira exclusivamente lacustre, através do Lago Tanganica), pelo Burundi e pelo Ruanda. O país inclui também o arquipélago de Zanzibar, no oceano Índico.


Um pouquito de história!!!



A Tanzânia foi uma colónia alemã desde a década de 1880 e 1919. Foi colónia britânica entre 1919 e 1961. Pouco depois da independência, o Tanganhica e Zanzibar fundiram-se para criar a nação da Tanzânia, a 26 de Abril de 1964. O regime de partido único chegou ao fim em 1995, ano em que se realizaram as primeiras eleições democráticas no país desde a década de 1970.


Algo de magnífico existe neste país, sim, estou a falar do belo Monte Kilimanjaro. O Kilimanjaro situa-se no norte da Tanzânia, junto à fronteira com o Quénia. É o ponto mais alto de África, com uma altitude de 5895 m. Este antigo vulcão, com o topo coberto de neves eternas, ergue-se no meio de uma planície de savana, oferecendo um espectáculo único.

O Monte e as florestas circundantes, com uma área de 75.353 ha possuem uma fauna rica, incluindo muitas espécies ameaçadas de extinção e constitutem o Parque Nacional do Kilimanjaro, que foi inscrito pela UNESCO em 1987 na lista dos locais que são Património da Humanidade.




Em Agosto de 2008 espero estar a passear neste belo país africano, acompanhado de uma linda GATINHA!!!




terça-feira, 19 de junho de 2007

Xavier Rudd



Xavier Rudd é um músico australiano nascido no ano de 1978 em Torquay, na costa sul de Victoria. Pode dizer-se que é uma banda em pessoa, já que toca todos os instrumentos, tanto em estúdio como nas suas actuações ao vivo: guitarra acústica, guitarra eléctrica, bateria, harmónica, didgeridoo e banjo, ao mesmo tempo que agita vários sinos ou pequenos badalos presos nas pernas.



Depois de “To let” (2002), lançou, em Agosto de 2005 o seu segundo álbum de originais: “Solace”. Neste álbum Rudd grava cada tema como se fosse tocado ao vivo para transmitir toda a sua força e energia. O didgeridoo e a percussão que imprimiram a “To Let” um travo quase étnico estão lá, mas em doses mais moderadas, o que torna este disco mais homogéneo mas também menos invulgar do que o seu predecessor.



As suas letras abordam temas como os maus tratos aos indígenas aborígenes da sua pátria e as suas canções incidem sobre a humanidade, a espiritualidade e o ambiente; são canções compassivas e encorajadoras de como celebrar a vida.



O que se torna impressionante, é o facto de este músico ter a capacidade de tocar percursão e guitarra em simultâneo e o talento de introduzir o som poderoso e assombroso desse fantástico instrumento, o didgeridoo, de forma harmoniosa com os restantes instrumentos.



Quem é apreciador de Jack Johnson, Ben Harper, John Butler Trio, Donavon Frankenreiter, vai gostar de conhecer a música de Xavier Rudd.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

TINARIWEN

Sem nunca os ter visto ao vivo, apaixonei-me pelas suas canções assim que as ouvi!!!
Poderia estar aqui a falar dos mais variados grupos, mas estou concretamente a falar dos TINARIWEN.
Neste momento alguns estarão a perguntar-se: “Estamos a falar de quê???”
Os Tinariwen são um grupo originário do Mali (país africano limitado a oeste e norte pela Mauritânia, a norte pela Argélia, a leste pelo Níger, a sul pelo Burkina Faso, pela Costa do Marfim e pela Guiné e a oeste pelo Senegal. Capital: Bamako), com canções que valem a pena perdemos algumas horas.
Os TINARIWEN vêm do deserto do Sahara mas não são tuaregs, são imajeghen ("homens livres"). A sua história é digna de ser contada!!! A formação actual é constituída por Hassan, Abdallah, Mina, Wounou, Eyadou, Saïd e Elaga. A não perder…

Didgeridoo!!!


O Didgeridoo é um instrumento de sopro, utilizado pelos Aborígenes australianos, que tem como principal característica o som grave, ressonante e rico em harmónicos.


Pois bem, vou informando que já existe a Associação Portuguesa de Didgeridoo.

Espero que gostem e até lá sempre podem ouvir este belo som no youtube, para isso Toc' Aqui!!!

segunda-feira, 11 de junho de 2007

"Viajar"


Pessoas que deliram ao observar nuvens, que admiram uma boa trovoada, que imaginam desenhos “com vida”, que vêem coisas onde não existem, pessoas que gostam do normal e adoram o anormal...
Nada melhor do que "viajar"...

domingo, 10 de junho de 2007

História da Loucura


Michel Foucault, professor e filósofo francês, escreveu entre vários temas a História da Loucura.
A filosofia moderna tem em Michel Foucault um de seus pensadores mais representativos, um de seus "clássicos". O livro tem um discurso revolucionário à medida que pôs em xeque concepções longamente confirmadas sob o rótulo de verdades científicas, como no campo da medicina psiquiátrica, em que sua análise crítica atingiu gravemente a operacionalidade terapêutica das noções tradicionais de sanidade e loucura.